12 de out. de 20202 min de leitura

Répteis

Apesar de alguns animais deste grupo, como as tartarugas, sejam aquáticos, os anfíbios foram os primeiros os primeiros vertebrados efetivamente adaptados à vida em lugares secos.

Dentro outros fatores, o corpo recoberto por uma grossa camada impermeável de queratina, pulmões eficientes e ovos amnióticos possibilitaram tal adaptação. A camada epidérmica queratinizada forma planas denominadas escamas córneas.

O ovo amniótico são protegidos por uma casa membranas ou calcária, que impede a desidratação, e os embriões desenvolvem estruturas extraembrionárias (saco vitelínico, âmnio e alantoide) que permitem o seu desenvolvimento fora da água.

-Sistema digestório e respiratório:

A respiração dos répteis é pulmonar, seus pulmões são mais desenvolvidos que os dos anfíbios, apresentando dobras internas que aumentam a sua superfície de contato e melhoram seu desempenho. Aliás, com a grande quantidade de queratina que apresenta, a pele torna-se praticamente impermeável, o que impossibilita a aquisição de gás oxigênio. Eles possuem sistema digestório completo. O intestino grosso termina na cloaca.

-Temperatura:

São ectotérmicos, isto é, não utilizam extensivamente o metabolismo para controlar sua temperatura interna.

-Sistema circulatório e excretor: O coração da maioria dos répteis apresenta dois átrios e dois ventrículos parcialmente divididos. Nos ventrículos ocorrem mistura de sangue oxigenado com sangue não-oxigenado. Nos répteis crocodilianos (crocodilo, jacarés), os dois ventrículos estão completamente separados, mas o sangue oxigenado e o sangue não-oxigenado continuam se misturando, agora fora do coração. Excreção de ácido úrico feita por um par de rins.

-Sentidos:

Os répteis possuem órgãos dos sentidos que lhes permitem, por exemplo, sentir o gosto e o cheiro das coisas. Os olhos possuem pálpebras e membrana nictitante, que auxiliam na proteção dessas estruturas. Eles têm glândulas lacrimais, fundamentais para manter a superfície dos olhos úmida fora da água. A fosseta loreal, localizada entre os olhos e as narinas das cobras, possibilita que a cobra perceba a presença de outros animais vivos por meio do calor emitido pelo corpo deles.